07.11.2023 às 08:04h - atualizado em 07.11.2023 às 08:17h - Geral
Moinho da Cerealista Marx deve ser comprado pela Cooper A1, que pretende entrar em um novo mercado
A Cooperativa A1 vai realizar uma Assembleia Geral Extraordinária em Iporã do Oeste na tarde desta quarta-feira, 08, para deliberar sobre a compra do moinho da Cerealista Marx. O encontro será realizado no pavilhão católico, com a última convocação marcada para às 14h30.
De acordo com o presidente da cooperativa, Élio Casarin, a aquisição só poderá ser concretizada mediante aprovação dos associados, visto que o processo envolve um investimento significativo e com prazo para pagamento. Casarin explicou que a diretoria mantém a meta de adquirir e incorporar bens móveis e imóveis para ampliar a atuação e alavancar o crescimento da cooperativa.
No caso do moinho, o objetivo é iniciar o beneficiamento de trigo, visto que o grão é muito produzido pelos associados na região de Iporã do Oeste, Descanso, Santa Helena, Belmonte e também em alguns municípios gaúchos dentro da área de atuação, com cerca de 25 mil hectares plantados somente na última safra. A expectativa é que o plantio siga em expansão nos próximos anos.
O presidente destacou que o trigo é uma cultura interessante do ponto de vista comercial e que a aquisição da unidade de beneficiamento vai permitir o ingresso de um novo produto no mercado com a marca da Cooper A1. Além disso, o farelo do trigo, mesmo sendo um subproduto, vai auxiliar na formulação de rações nas fábricas de Itapiranga, Mondaí e Palmitos.
Élio Casarin observou que a Cooper A1 é uma das poucas cooperativas da região que ainda não possui unidade de beneficiamento de grãos e que com a aquisição do moinho da Cerealista Marx em Iporã do Oeste, será possível iniciar a produção em breve, visto que o moinho já está em pleno funcionamento e com clientela formada em todo o Brasil.
Caso a compra for aprovada pelos associados, a área técnica da Cooper A1 fará estudos para identificar as melhores variedades de trigo para a produção de farinhas especiais para pães, massas e outros derivados, o que poderá gerar maior valorização dos associados que trabalham com a cultura em suas propriedades agrícolas.
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Foto(s): Jardel Oliveira/Rede Peperi
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