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A saúde dos olhos na infância e adolescência é um tema que merece atenção dos pais. A oftalmologista, Mariana Lora Henn, destaca a importância do acompanhamento oftalmológico desde os primeiros meses de vida. Segundo ela, o ideal seria realizar a primeira consulta entre seis meses e um ano de idade, a segunda entre dois e cinco anos e uma terceira em idade escolar, por volta dos seis ou sete anos.

Embora a recomendação seja de visitas anuais, Mariana reconhece que nem sempre isso é possível. Por isso, ela alerta sobre sinais que indicam a necessidade de avaliação oftalmológica imediata. Conforme ela, os principais sintomas são: dores de cabeça frequentes, dificuldade para enxergar o quadro na escola, atraso escolar, sensibilidade excessiva à luz, além do hábito de se aproximar muito de telas e objetos para enxergar.

Durante a consulta oftalmológica pediátrica, além de verificar se há necessidade do uso de óculos, também são realizados exames para avaliar a visão de cores, identificar possíveis desvios nos olhos (estrabismo), alterações no fundo de olho, e orientar os pais sobre os cuidados com a saúde visual.

Entre as principais recomendações da médica estão: evitar que crianças cocem os olhos — hábito que pode prejudicar ainda mais quem tem alergias — e limitar o uso de telas. A Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria recomenda que crianças de até dois anos não tenham acesso a telas. De dois a cinco anos, o uso deve ser de no máximo uma hora por dia, aumentando progressivamente até três horas por dia em adolescentes acima dos dez anos.

A doutora Mariana atende quinzenalmente na Policlínica Alexandre Ribas, em Itapiranga. Pais interessados podem agendar consultas diretamente com a clínica.