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De acordo com o secretário de Administração, Paulo Lauxen, em fevereiro no ano passado o executivo encaminhou a Câmara de Vereadores um projeto para conceder incentivo na regularização das fossas pelas famílias e sobre o funcionamento da estação de linha Campinas.

O prefeito vetou as emendas dos vereadores, e o veto do prefeito foi derrubado pelo legislativo. Com as alterações, o secretário afirma que o projeto perdeu a sustentabilidade técnica e financeira.

Lauxen ressalta que as emendas sugeriam que a recolha fosse feita em qualquer situação, mesmo em fossa não regularizada. Ele afirma que isso poderia inviabilizar o tratamento e o destino dos dejetos.

Já a inviabilidade financeira se deve porque segundo o secretário, os vereadores sugeriram que a recolha fosse feita sem periodicidade definida, o que não seria viável para a empresa.

Em reunião com o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, no final do ano passado, foi definida a retomada da discussão para elaboração de um novo projeto a partir deste ano.

Na nova reunião desta semana com o conselho, Epagri, executivo e legislativo, o secretário de Administração anuncia que novo projeto foi finalizado e já encaminhado ao legislativo.

Paulo Lauxen lembra que no dia 24 de janeiro foi realizado um teste experimental na estação, que teve bons resultados no funcionamento, e novo teste será realizado na próxima semana para realizar os ajustes necessários.

A partir da aprovação do projeto pelos vereadores, o secretário afirma que poderão ser firmados os convênios com os outros sete municípios que serão atendidos. A expectativa é que a estação passe a operar a partir de março.

Ainda nesta semana o promotor de São Miguel do Oeste, Maicon Hammes, realizou reunião com os vereadores e órgãos ambientais do município, para também discutir o projeto, agora tramitando no legislativo.