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O procedimento durou cerca de três horas e poderá beneficiar até oito pessoas. O doador foi um paciente de 26 anos.

Conforme Franciele Rasch, enfermeira da UTI do Hospital e integrante da Comissão Hospitalar de Transplantes, a captação contou com o acompanhamento de cirurgiões da Central de Transplantes, que regula a fila e recebimento dos órgãos no Estado. A autorização para a doação só ocorre após confirmação da morte encefálica.

Ela destaca que o diagnóstico é gerado por um protocolo detalhado que consiste em etapas para confirmar que não há mais atividade cerebral. Ela reforça ainda que é a família quem decide se vai ou não doar os órgãos do familiar.

Franciele cita que a família passa por uma entrevista com os profissionais da Comissão Hospitalar de Transplantes, enfermeira, médico e equipe de apoio - como Serviço Social e Psicóloga para optar ou não pela doação de órgãos. A decisão conforme ela, acalenta e conforta os corações, porque muitos terão uma vida restabelecida, reduzindo assim a lista significativa de espera por transplante de órgãos.

A captação foi realizada no Centro Cirúrgico do Hospital Regional. A enfermeira da UTI do Hospital e integrante da Comissão Hospitalar de Transplantes conscientiza a população de que é possível salvar outras pessoas durante e depois da vida. Para ser doador de órgãos, é importante conversar com a família e deixar claro o desejo.