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Terminou por volta das 20h30 desta sexta-feira, 06, o júri popular de Cleviton De Lima De Carvalho que foi acusado de matar e esconder o corpo da companheira em 2019.

Depois de um júri que começou às 08h, Cleviton foi condenado por homicídio qualificado pelo motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e também do feminicídio, praticado contra Angélica Sabrina Seibert.

A pena foi fixada em 22 anos e 8 meses de prisão e também uma reparação mínima do dano em R$ 50 mil.

ENTENDA O CASO:

Angélica Seibert desapareceu no dia 16 de março de 2019, depois de sair de Dionísio Cerqueira com Cleviton, companheiro dela, para visitar parentes dela em São Miguel do Oeste. No dia 04 de abril foi confirmada, a identidade de um corpo encontrado em uma propriedade rural em Barra Bonita como sendo de Angelica. O corpo foi encontrado por moradores, que acionaram a Polícia Militar, que acionou a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP).

De acordo com a Polícia Civil, as investigações de primeiro momento, seguiam a linha de que o casal teria desaparecido, mas, logo em seguida partiu para a suspeita de que Cleviton teria assassinado a mulher. A linha de investigação ficou mais contundente depois que a polícia localizou o veículo em um posto de combustíveis no Paraná, e que o mesmo teria pedido carona para ir à São Paulo.

PRISÃO DO ACUSADO:

Cleviton foi preso no dia 30 de agosto de 2019, no Distrito de Alvorada da Amazônia, em Novo Progresso, Pará, após muitas tentativas da polícia de localizá-lo. Ele utilizava o nome de “Marcos”, na tentativa de se esconder da polícia, mas foi reconhecido e preso, em cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pela Comarca de Dionísio Cerqueira. Cleviton foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Novo Progresso e em seguida trazido para a região onde está preso desde então.

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