06.06.2025 às 19:28h - atualizado em 06.06.2025 às 21:37h - Geral

SC tem 45,6 mil focos do Aedes aegypti em 2025 e casos em pleno outono preocupam, diz SES

Ricardo Orso

Por: Ricardo Orso São Miguel do Oeste - SC

SC tem 45,6 mil focos do Aedes aegypti em 2025 e casos em pleno outono preocupam, diz SES
Foto: Divulgação, NSC Total

Santa Catarina registrou 45.623 focos do mosquito Aedes aegypti em 258 municípios desde 29 de dezembro de 2024 até a última segunda-feira (2). Durante o período, foram 91.265 notificações de dengue, sendo que 27.297 foram considerados casos prováveis. Os dados são do Informe Epidemiológico mais recente da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Ainda durante o período, foram confirmados 10 óbitos por dengue. Outros cinco óbitos estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde com apoio da SES. Dos 295 municípios catarinenses, 181 são considerados infestados pelo vetor.

Segundo Fábio Gaudenzi, superintendente de vigilância em saúde, os casos de dengue que persistem durante o outono em Santa Catarina preocupam.

— Mesmo com a redução das temperaturas, que geralmente desacelera a reprodução do mosquito Aedes aegypti, observamos que os números revelam a necessidade de prosseguir com as medidas preventivas para evitar um possível surto — afirma.

A partir deste informe da Dive/SC, a publicação passa a ser mensal, trazendo um panorama detalhado das arboviroses (dengue, chikungunya e Zika) em Santa Catarina.

Mais de 2 mil casos de chikungunya

O informe também registrou a ocorrência de 2.257 notificações de chikungunya no Estado. Dessas, 838 foram considerados casos prováveis, sendo que 624 foram confirmados.

Na comparação com o mesmo período do ano 2024, quando foram registrados 118 casos prováveis, o que representa um aumento de 610,2%. Também foram confirmados quatro óbitos.

A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e tem como sintomas febre alta, dores intensas nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode levar à internação e até ao óbito, especialmente entre idosos e pessoas com comorbidades.

Fonte: NSC Total

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