06.06.2023 às 14:14h - atualizado em 06.06.2023 às 14:21h - Geral

Cidasc comemora 16 anos de reconhecimento sem febre aftosa

Caroline Souza

Por: Caroline Souza Campo Erê - SC

Cidasc comemora 16 anos de reconhecimento sem febre aftosa

O Veterinário Milton Kasper da Cidasc Regional de São Lourenço do Oeste, diz que todo esse tempo a Organização Mundial da Saúde Ambiental não tem dúvida de que Santa Catarina está livre da doença sem vacinação.

No entanto, salienta, o Estado já correu grande perigo de contrair a doença nos seus rebanhos. Lembra de maio do ano 2000, quando nosso estado juntamente com o Rio Grande do Sul resolveram parar de imunizar o gado, bovinos e bubalinos contra a doença. Alguns meses mais tarde surgiram focos no Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e nas divisas dentro da Argentina e Uruguai, mas Santa Catarina conseguiu manter o território livre.

Para se proteger da aftosa Santa Catarina havia implantado 75 barreiras cercando seu território. Duas até hoje funcionam em Campo Erê, no perímetro urbano e na comunidade Faxinal, que controlam todo trânsito de animais e sub produtos.

De acordo com o veterinário da Cidasc Milton Kasper, esse ano não foi registrado ainda foco em nenhum lugar da América latina. Até 2026 o Brasil inteiro quer alcançar o status mundial livre da febre aftosa sem vacinação. Há alguns anos o Japão que tem a defesa sanitária mais exigente do mundo teve foco de aftosa.

Recentemente São Lourenço do Oeste realizou o Sexto Fórum de Prevenção, reunindo grande público de técnicos e produtores.

Chama atenção do veterinário da Cidasc o fato de grande número de pecuaristas não conhecer febre aftosa. Para Milton Kasper, por isso é necessário conversar bastante para os criadores aprenderem mais sobre a doença. Isso é importante porque ao menor sinal de aparecimento de suspeita a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agropecuário precisa ser comunicada.

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