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O fato ocorreu na propriedade da família Dallazen, na linha Taquarussu, interior de Iporã do Oeste. O casal Loreci e Moises Dallazen cultiva milho em sua propriedade há cerca de 40 anos, e está é a primeira vez que encontram um pé de milho com tantas espigas. Em média cada pé possui apenas duas espigas, mas a planta encontrada possuía oito espigas formadas e mais duas em formação.

A área de milho, onde a planta foi encontrada, será destinada para silagem. Como o agricultor já havia percebido a anormalidade desta planta, na hora da confecção da silagem, reservou o pé em função do fato ter chamado a atenção da família.

Conforme o técnico de cereais da Cooper A1, unidade de Iporã do Oeste, Norberto Meurer, o milho cultivado pela família Dallazen é originário da espécie dente de burro, que geralmente desenvolve muitas espigas em apenas uma planta.

O técnico explica que essa espécie desenvolve uma espiga em cada nó, mas como há o risco de não ocorrer o desenvolvimento dos grãos devido à falta de polinização, ocorreu à modificação genética da variedade para que apenas uma ou duas espigas se desenvolvam, com foco na maior produtividade do cereal. Meurer lembra que este é um fato isolado, e o que influencia também é a adubação.