05.05.2020 às 08:53h - atualizado em 05.05.2020 às 10:36h - Saúde
Conforme o psicólogo Abel Petter, as informações divulgadas pela mídia sobre formas de ajuda, de prevenção ou de alerta sobre problemas relacionados à saúde mental sempre são muito importantes.
O profissional esclarece que a restrição no convívio social, fundamental neste momento para evitar a contaminação do vírus, está trazendo conseqüências e prejuízos emocionais, além do risco de desenvolver doenças mentais, comportamentos físicos ou mentais de isolamento e consequentemente transtornos psicológicos.
Abel Petter chama atenção para sinais que merecem destaque. Ele comenta que uma das formas mais fáceis de perceber se houve algum prejuízo é a qualidade do sono. Se mesmo dormindo a noite toda mas acordando cansado, ou não conseguir dormir ou sonhar bastante, o psicólogo afirma não são bons sinais e merecem atenção.
A falta de diálogo, comportamentos agressivos e compulsão alimentar também são sinais do organismo de que algo está errado e de que a pessoa precisa de ajuda. Abel Petter cita ainda que em casos mais graves ocorre o excesso no consumo de álcool ou drogas.
De acordo com o psicólogo, além do isolamento outro fator que tem agravado a saúde das pessoas são as dificuldades econômicas e a incerteza sobre o futuro. Ele cita que pesquisas apontam que o estresse econômico gera uma série de conseqüências, inclusive o aumento de casos de depressão, ansiedade e até suicídio.
Segundo o psicólogo, são doenças que merecem atenção pela sua gravidade. A Organização Mundial da Saúde lançou um guia sobre saúde mental, em que orienta por exemplo, a mostrar compaixão pelo próximo, ajudar em vez de julgar, manter uma alimentação saudável, praticar atividade física, acessar menos informações ruins e se necessário buscar ajuda profissional.
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