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A mudança na cobrança do consumo da água inicia a partir de março em 195 municípios do estado que possuem o contrato com a Casan.

De acordo com o superintendente regional da Casan, Daniel Scharf, as alterações acabam com o consumo mínimo dos dez metros cúbicos que o contribuinte paga até o momento mesmo sem utilizar.

Atualmente a pessoa paga R$ 45,19 se o consumo for de até dez metros cúbicos, e para o que passa disso, é cobrado R$ 4,51 por metro cúbico de água.

A partir de 1º de março, o superintendente explica que o consumidor irá pagar pela tarifa de disponibilidade cobrada pelo órgão, mais os metros cúbicos de água que tiver utilizado.

Daniel Scharf afirma que o objetivo principal das alterações na cobrança é estimular o consumidor a economizar água, já que só vai pagar o que consumir.

A nova taxa fixa de disponibilidade cobrada pela Casan passará para R$ 29,49, e a esse valor é somado à quantia de água que for consumida.

O superintendente regional da Casan explica que o valor do metro cúbico será de um R$ 1,96 centavos, para quem consumir até dez metros cúbicos.

A partir de 11 até 25 metros cúbicos, esse valor aumenta para R$ 9,11 centavos o metro cúbico. De 26 até 50 metros cúbicos, o valor por metro aumenta para R$ 12,18.

Daniel Scharf estima que em média 50% dos consumidores se enquadram no consumo de um até oito metros cúbicos, o que vai representar uma economia significativa para as famílias na tarifa de água.