04.11.2023 às 08:05h - atualizado em 04.11.2023 às 08:07h - Geral

Denúncias de violência nas escolas aumentaram 50% em 2023; SC registrou 4 mortes

Cristian Lösch

Por: Cristian Lösch São Miguel do Oeste - SC

Denúncias de violência nas escolas aumentaram 50% em 2023; SC registrou 4 mortes

Os registros dos casos de violência em escolas saltaram em 50% no ano de 2023. Pouco mais de 6,3 mil ocorrências registradas nos nove primeiros meses de 2022, subiram para 9.530, neste ano, segundo dados do MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania). Santa Catarina teve um ataque em uma creche de Blumenau no mês de abril.

Violência nas escolas

Os números da violência foram divulgados nesta sexta-feira (3) pelo MDHC após a finalização de uma campanha que celebrou o papel dos professores de instituições brasileiras.

Os dados recolhidos levaram em consideração denúncias de violência em berçários, creches e instituições escolares, além de outros tipos de violação aos direitos humanos.

Ao todo, foram 9.530 chamados feitos pelo Disque 100, contendo 50.186 violações de direitos, número considerado 143,5% maior que os mesmos meses em 2022.

Entre janeiro e setembro de 2022, as ocorrências envolveram 20.605 violações.

Ataque em creche de Blumenau matou 4 crianças

No dia 5 de abril, a Creche Cantinho Bom Pastor, no bairro da Velha, foi alvo de um ataque que matou quatro crianças e deixou outras cinco feridas.

O acusado, de 25 anos, pulou o muro da instituição e agrediu as crianças com uma machadinha. Ele se entregou à polícia logo após cometer o crime.

As testemunhas do ataque começaram a ser ouvidas pela Justiça no início do mês passado.

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) solicitou que o réu seja julgado pelo Tribunal do Júri por quatro homicídios e cinco tentativas de homicídio, com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa das vítimas – todas crianças entre quatro e cinco anos – e com agravante dos crimes terem sido praticados contra menores de 14 anos.

O ND+ não irá publicar os nomes do autor e das vítimas do ataque, assim como imagens explícitas do crime. A decisão editorial foi feita em respeito às famílias e ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), também para não compactuar com o protagonismo de criminosos.

Fonte: ND +

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