04.11.2021 às 15:23h - atualizado em 04.11.2021 às 15:26h - Saúde

Equipe de saúde debate sobre surto "mão-pé-boca" em São José do Cedro

Maruhan França

Por: Maruhan França São José do Cedro - SC

Equipe de saúde debate sobre surto "mão-pé-boca"  em São José do Cedro
Acervo/Portal Peperi

Assim como alguns municípios da região, São José do Cedro também está registrando um surto da doença "mão-pé-boca" em crianças. Há casos nas creches e demais unidades de ensino locais. Até o momento são pelo menos 18 casos confirmados em nível local.

Conforme as equipes de educação e saúde, já foram feitas reuniões com as direções das três creches para tratar sobre o assunto e alertar sobre o vírus. A situação está sendo monitorada há algumas semanas de forma conjunta. Na tarde desta quinta-feira, 04, às 15h30, novamente acontece uma reunião com a epidemiologia.

A equipe de fiscais de vigilância sanitária já esteve nas creches para explicar sobre a necessidade de limpeza e higienização dos ambientes escolares e garantia da saúde dos professores, demais servidores e alunos. Conforme os profissionais de saúde, a ocorrência dessas doenças é comum nesta época do ano, mas ele acredita que o grande movimento de crianças que retomaram as aulas presenciais após tanto tempo de reclusão por causa da pandemia pode ter ajudado no contágio.

A síndrome ou doença “mão-pé-boca” acomete principalmente crianças menores de cinco anos e os principais sintomas são vômito, náuseas e diarreia, além das lesões no corpo que atingem mãos, pés e boca, e, por isso o nome da doença. Hoje em dia não há tratamento específico. Ela surge e desaparece, na maioria dos casos, entre cinco e sete dias contados a partir dos primeiros sintomas.

Segundo profissional pediatra, o ideal é que, nesse período, os pais e responsáveis isolem as crianças e evitem levá-las à escola e a locais com grande circulação de pessoas. Devido ao grande número de casos foi decretado surto do vírus. Na reunião desta tarde haverá definição sobre o restante do calendário escolar, sobre possíveis mudanças ou não no atendimento das creches.

Fonte: Ascom

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