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A cada final, uma medalha. E a cada nova conquista, um degrau a mais no hall dos maiores nomes da história do esporte olímpico brasileiro. Neste sábado, 3, Rebeca Andrade voou para ser vice-campeã na Olimpíadas de Paris e levar a prata. A ginasta do Brasil só ficou atrás do fenômeno americano Simone Biles.

O resultado põe Rebeca em um seletíssimo grupo de lendas do país com cinco medalhas nos Jogos Olímpicos, ao lado dos velejadores Robert Scheidt (dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma prata e dois bronzes).

“Como a gente vê o Senna, como a gente vê vários esportistas que a gente pensa assim: ‘caramba, ele foi gigante, olha como ele me inspira, olha como ele age, olha como ele falou, olha como ela fez, olha como ela é’. Essas são coisas que ninguém vai tirar da gente, faz parte da gente, sabe? Então, quando alguém olha para mim e fala ‘cara, eu assisti você e eu senti isso, a minha filha te adora, e meu sobrinho fez isso, aquilo, o outro’ chega a arrepiar", completou.

Além da prata deste sábado, Rebeca foi vice-campeã olímpica do individual geral e bronze por equipes em Paris 2024. Em Tóquio 2020, ela foi campeã do salto e vice do individual geral. A ginasta ainda vai disputar outras duas finais na segunda-feira, dia 5, com chance de mais medalhas, tornando-se a maior medalhista olímpica do Brasil.