04.06.2020 às 14:57h - atualizado em 04.06.2020 às 15:03h - Economia
A Petrobras anunciou para a 0h desta quinta-feira, 04, reajuste médio de 5% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), usado em veículos e no gás de cozinha. A medida foi duramente criticada pelo Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do Distrito Federal, Sindvargas.
Segundo a nota do Sindvargas, as revendedoras associadas foram informadas do aumento nos preços para o botijão de 13kg e o cilindro industrial desde esta quarta-feira, 03 o que causou revolta, uma vez que um aumento de 5,12% havia sido dado no último dia 23 de maio.
“Um absurdo a Petrobras anunciar mais um reajuste no atual cenário da economia. Esse aumento representa um impacto mensal, para a população, de mais de R$ 40 milhões, principalmente na de baixa reanda”, diz o texto, assinado pelo presidente do Sindvargas Sérgio Costa.
O presidente destacou que essa é a média, uma vez que cada ponto de entrega no país tem valores diferentes. Costa reclamou ainda da “falta de transparência” na política de preços da Petrobras.
Aumento
Em nota, a Petrobras confirmou o aumento de “mais de 5%” no valor do gás, mas disse que, no acumulado do ano, houve redução do preço. “Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 24,08 por botijão de 13kg. No acumulado do ano, a redução é de -13,4%, ou -3,72 R$/13kg”.
A companhia completa afirmando: “É importante esclarecer que, desde novembro de 2019, a Petrobras igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel. As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final”.
Fonte: Metrópole
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