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Um acordo estimado em R$ 1 bilhão encerrou a disputa judicial envolvendo seis herdeiros de um dos fundadores da WEG, de Jaraguá do Sul. Eggon da Silva morreu aos 85 anos, em 2015, mas o processo entre os filhos se arrastou ao longo dos últimos sete anos.

Antes de falecer, Eggon fazia parte da lista de bilionários da Forbes com uma fortuna estimada em US$ 1,3 bilhão, o que correspondia a quase R$ 7 bilhões. Ele teve cinco filhos com a esposa e um outro herdeiro fora do casamento.

Lucas Demathe da Silva, de 28 anos, foi reconhecido após o falecimento do empresário. Ele entrou na Justiça com uma ação para reconhecimento dos direitos como herdeiro e, no fim de junho, fechou acordo com os demais filhos de Eggon, dando fim aos dois processos envolvendo a herança e inventário.

O acordo é um documento extenso e complexo, que envolveu advogados de escritórios renomados de Santa Catarina. Todos eles têm cláusulas de confidencialidade e não podem comentar sobre o caso. Todo o processo correu em sigilo na Justiça catarinense.

Com o acordo, o jovem terá direito ao valor estimado de R$ 1 bilhão, dividido em cinco parcelas. Os dois primeiros pagamentos já foram feitos e outros dois devem ser efetuados nas próximas semanas. A última parcela será depositada um ano após o acordo, em meados de 2023.

Fundadores da WEG

Eggon foi fundador da WEG, uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo, ao lado dos falecidos Werner Ricardo Voigt e Geraldo Werninghaus, em 1961. O empresário morreu aos 85 anos, em 2015.

Atualmente, um dos filhos de Eggon, Décio da Silva, é o presidente do conselho de administração da WEG.

A empresa afirmou que não se manifestará sobre o caso porque a WEG não faz parte do processo envolvendo os herdeiros. Em nota, afirmou que segue sem quaisquer alterações e, caso tivessem ocorrido, teriam sido reportadas ao agente regulador.