02.12.2022 às 13:02h - atualizado em 02.12.2022 às 13:22h - Santa Catarina
“O cenário é de guerra”, assim descreveu a situação de São Martinho nesta sexta-feira (2), o prefeito Robson Jean Back. O município sofreu a maior cheia da história. A água invadiu comércios e residências e deixou a cidade sem energia elétrica, rede telefônica e conexão de internet.
“São prejuízos incalculáveis, tanto na ordem na esfera privada quanto na pública”, afirmou Back. No prédio da prefeitura, a água chegou a dois metros. “Perdemos os nossos equipamentos de informática, muitos documentos também. A grande maioria dos documentos está comprometida”, informou.
Segundo o prefeito, ainda não há uma dimensão de todos os danos causados pela cheia do rio. “Tivemos desabrigados, muitas pontes, a princípio quase 15 pontes que foram levadas, com algumas pessoas ainda ilhadas, por causa dessas pontes, barreiras caídas”, disse.
Neste momento, o prefeito Robson e o secretário adjunto da Infraestrutura do Estado, Alexandre Martins, sobrevoam o município.
A população e autoridades também se unem para “reconstruir” São Martinho. “A nossa cidade está destruída, só lama. O comércio inteiro perdeu praticamente tudo. As casas perderam os móveis. Não sabemos por onde começamos”, contou ao ND+ a empresária Maria Loff Kindermann.
Conforme a prefeitura, esta foi a maior cheia da história do município. Em maio, quando a população, de quase seis mil habitantes, foi assolada por uma enxurrada, o nível das águas do Rio Capivari chegou a 8,66 metros do seu nível normal. Dessa vez, a elevação foi superior a dez metros.
Fonte: ND Mais
Foto(s): Prefeitura de São Martinho
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