02.11.2020 às 11:02h - Saúde
O dermatologista, Gustavo Poletto explica que os testes apontam que o fator 60 garante apenas 1,2% a mais de proteção do que o fator 30. Mas, conforme o dermatologista, a quantidade de protetor solar que é passada na pele para realização dos testes é muito grande, cerca de um miligrama por centímetro quadrado. Isso representa uma colher de sopa de protetor para a região do rosto.
Poletto ressalta que as pessoas não usam uma quantia tão grande de protetor, e por isso, quando usada uma quantidade menor o fator de proteção interfere muito. Ele orienta que especialmente no verão o fator a ser usado seja sempre acima de 50.
No caso de alergia, o dermatologista comenta que pode ser feito um teste usando protetor infantil, que é menos agressivo a pele. A opção também é manipular o protetor ideal para a pele com alergia.
O dermatologista ressalta que ainda estamos na primavera, mas as temperaturas já estão bastante elevadas, semelhante às registradas na estação mais quente do ano.
Conforme o profissional, a principal orientação é sempre cuidar com a exposição exagerada ao sol, pois os efeitos vão se acumulando durante a vida e podem causar manchas, envelhecimento da pele e no estado mais grave o câncer.
Gustavo Poletto destaca que além do uso do protetor solar, no fator ideal para cada tipo de pele, deve haver a preocupação com a proteção por meio de chapéu ou boné, roupas compridas e óculos escuros. As orientações valem tanto para adultos como para crianças.
O dermatologista lembra que estudos comprovam que exposição solar exagerada na infância aumenta em muito o risco de câncer no futuro.
Foto: ilustração/internet
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