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Umas das colonizadoras de São José do Cedro completa nesta quarta-feira, 02, seus 103 anos de vida. Elma Ely Wolfart, natural do Rio Grande do Sul, reside há 66 anos no município, antes mesmo da emancipação. Neste ano, devido à pandemia, a festa que reúne os familiares não poderá ser realizada para comemorar a data.

No aniversário dos cem anos a reportagem conversou com a ilustre pioneira que mora sozinha. Para ela, a fórmula para viver tanto tempo e com qualidade de vida se resume a uma vida simples, de trabalho, fé em Deus, amor à família e também ao próximo. Sem problemas de saúde, ela não abriu mão de uma cervejinha na comemoração.

Elma Ely nasceu em 1917, na comunidade de Poço das Antas, em Montenegro/RS, filha de Pedro Elli e Josefina Hummes.

Durante a infância Elma estudou até a quarta série, sendo todo o ensino em alemão.

No dia 21 de julho de 1933, na mesma comunidade de Poço das Antas, casou-se com Alfredo Theobaldo Wolfart, passando a ser chamada de Elma Wolfart. Naquele município permaneceram residindo por alguns anos e lá tiveram 6 filhos, Olívio, Arno, Célia, Euzébio, Lúcia e Erno.

Em busca de melhores oportunidades, no ano de 1948, transferiram residência para o Município de Guaraciaba, onde trabalhavam na roça e tinham um salão de baile, que também era bar e uma sorveteria.

No ano de 1954 vieram para São José do Cedro e passaram a residir na comunidade de Linha São Domingos, onde exploraram a atividade madeireira, através de uma empresa de beneficiamento de madeira, movida a energia elétrica produzida por uma turbina instalada no Rio Cedro. Em 1973, passaram a residir na sede do Município onde Elma Wolfart reside até os dias de hoje.

Elma é viúva e teve 6 filhos, tem 15 netos, 26 bisnetos e 8 tataranetos.