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O diretor da Escola de Educação Básica São Loureço de Iporã do Oeste considera que a revogação do Novo Ensino Médio precisa ser discutida melhor. Para Wagner Ferrari, o tema é polêmico, pois trata sobre mudanças em uma metodologia de ensino implantada há quatro anos em pelo menos 120 escolas piloto da rede estadual de Santa Catarina.

Ele ressalta que a metodologia trouxe a possibilidade de reorganização da grade curricular, a partir da realidade de cada escola. Conforme Ferrari, não houve grandes dificuldades para adaptação, já que a Escola São Lourenço trabalhava anteriormente com o antigo Ensino Médio Inovador.

O diretor explica que o Novo Ensino Médio é dividido em duas partes, sendo uma para formação geral com as disciplinas tradicionais e outra com itinerários formativos, através de disciplinas eletivas escolhidas pela escola junto com os alunos, o que proporciona conhecimentos ampliados em determinadas áreas. De acordo com ele, a metodologia também favoreceu a implantação do curso técnico de zootecnia, com diploma válido em todo o território nacional.

O diretor salienta que as conquistas alcançadas pela Escola São Lourenço nos últimos anos se devem ao Novo Ensino Médio, pois o formato possibilita a diversificação do itinerário formativo, atendendo a realidade e os anseios da comunidade escolar. Wagner Ferrari pontua que a nova modalidade passou a ser obrigatória neste ano, o que causou dificuldades para as escolas que não fizeram um processo de transição. Segundo ele, isso levou aos pedidos de revogação, que precisam ser melhor avaliados.

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