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Mesmo com a Pandemia de Coronavírus e o frio intenso na Região Oeste de Santa Catarina, indígenas – a maioria Caingangues – do norte do Rio Grande do Sul, se aventuram para comercializar os artesanatos em São Miguel do Oeste.

De acordo com a Secretária de Assistência Social, Andréia Rebelatto, apesar do município ter construído em parceria com o Ministério Público Federal uma casa para abrigar estes indígenas, o local só poderá ser utilizado quando houver condições sanitárias favoráveis e liberação dos órgãos de saúde. O que deve ocorrer somente em setembro, com a chegada do calor e com a participação dos povos indígenas e órgãos públicos para gerir o espaço.

Segundo ela, a FUNAI orienta que os indígenas não saiam de suas aldeias em razão do quadro de pandemia que estamos enfrentando. Andréia enfatiza que o município não tem condições de abrigar e isolar caso algum indígena apresente sintomas ou tenha a doença.

A secretária salienta que os órgãos ligados a Assistência Social estiveram reunidos com o Ministério Público Federal, FUNAI, Lideranças indígenas e Secretaria do Índio de Redentora, Tenente Portella e Irai na semana que passou tentando encontrar meios de auxiliar os indígenas e também pedindo para que eles retornassem às suas aldeias, o que foi negado.

A partir da negativa dos indígenas de voltar às suas tribos, O CRAS, vem contribuindo com cobertores e comida e o CREAS vem avaliando e concedendo benefícios eventuais.