01.04.2022 às 10:37h - Justiça
O ex-prefeito de Major Vieira e ex-presidente da Federação Catarinense dos Municípios, Orildo Antônio Severgnini, foi condenado a mais de 100 anos de prisão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e fraude a licitação no Planalto Norte de Santa Catarina. A decisão é passível de recurso pela defesa do político.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, Severgnini foi condenado pela Vara Criminal da Comarca de Canoinhas a 98 anos e quatro meses de reclusão em regime inicial fechado e mais dois anos e nove meses de detenção em regime inicial aberto, totalizando 101 anos e um mês de prisão.
A sentença reconheceu que o político cometeu 134 vezes o crime de peculato, 22 vezes o delito de lavagem de dinheiro e ainda fraude a licitação.
Todos os crimes foram investigados pelo MP dentro da segunda fase da Operação Et Pater Filium, que também já prendeu os prefeitos de Bela Vista do Toldo, Adelmo Alberti, e de Canoinhas, Beto Passos.
Na mesma sentença, publicada na última quarta-feira, 30, a Justiça também condenou o filho do prefeito, Marcus Vinícius Brasil Severgnini, a mais de 30 anos de prisão pela participação em parte dos crimes, de acordo com o MP.
Também foram condenados dois empresários, que não tiveram os nomes divulgados pelo MP. Um deles recebeu pena de 36 anos e 11 meses de reclusão e o outro teve sentença reduzida por ter colaborado com a investigação, tendo sido condenado a dois anos e dois meses de prisão.
No caso do ex-prefeito de Major Vieira e seu filho, foi a segunda condenação resultante da operação Et Pater Filium. Em agosto de 2021, eles foram sentenciados, respectivamente, a 57 e 41 anos de prisão, e ao pagamento de R$ 5,7 milhões por danos morais coletivos ao município do Planalto Norte.
Fonte: NSC
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