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A Associação Hospitalar Cedro realizou cerca de 2,200 atendimentos durante os dois primeiros meses deste ano. A maioria se refere a sintomas gripais voltados a Covid-19 e sintomas de contaminação por Dengue.

Conforme a administradora Mônica Canton, apenas em janeiro foram 1,200 atendimentos na unidade. Consequentemente, em fevereiro foram realizados mil atendimentos. Ela comentou que estes números elevados se devem ao período de férias onde famílias saíram da cidade ou receberam visitantes de fora e acabaram apresentando algum sintoma. A administradora destacou também que o hospital não recebeu nenhum repasse financeiro neste início de ano por parte da prefeitura, sendo o último feito em dezembro com as sobras de valores da Câmara de Vereadores. Recentemente a unidade recebeu a confirmação de R$ 100 mil indicados pelo PT de Princesa. Mônica afirmou ainda que o hospital tem enfrentado a falta de medicamentos como dipirona e omeprazol injetável de uso diário, como também o alto custo destes itens principalmente com a pandemia.

O Estado de Santa Catarina está desenvolvendo uma política que seja viável a realização de cirurgias eletivas principalmente em hospitais filantrópicos. A administradora da unidade hospitalar em São José do Cedro Mônica Canton, comentou que a direção está avaliando a participação na adesão ou não deste programa do Estado. Ela explicou que os valores e recursos disponíveis para as cirurgias são atrativos. No entanto, para a realidade do hospital da cidade, segundo ela, não deve ser viável a adesão. A administradora destacou ainda que o objetivo é avaliar a viabilidade e não da lucratividade sobre as cirurgias eletivas.

O governo informou ainda em janeiro que custeará o teto máximo da Política Hospitalar Catarinense pelos próximos 90 dias para todas as unidades hospitalares filantrópicas que fazem atendimentos ao SUS. O Estado está investindo cerca de R$ 70 milhões nos três primeiros meses. Para todo este ano, o governo catarinense pretende investir R$ 620 milhões.