01.03.2020 às 09:50h - Agricultura
Após um ano do anúncio da abertura do mercado, exportação da carne suína para a Coreia do Sul ainda não teve início.
De acordo com o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Losivanio de Lorenzi, o processo de exportação começa com o entendimento entre os dois governos, o que vai exportar e o que vai importar e o atendimento as exigências do mercado comprador. Após isso iniciam as negociações das iniciativas privadas também entre os dois países envolvidos.
O presidente da ACCS afirma que esse é um processo demorado, como ocorreu no final de 2012 na abertura do mercado dos Estados Unidos e em 2013 para o Japão, em que somente agora estão sendo percebidos reflexos mais positivos de exportação para estes dois países, considerados os mercados mais exigentes.
Lorenzi diz que quando do anúncio da abertura de mercado cria-se uma grande expectativa, mas o início efetivo das vendas acaba sendo demorado.
Para o presidente da ACCS, as tratativas de exportação para a Coreia do Sul devem avançar a partir do segundo semestre deste ano, considerando que o país é um grande importador de carne suína.
Losivanio de Lorenzi ressalta que de 130 países importadores da carne suína brasileira, a China é o principal comprador. Somente em janeiro foram quase 30 mil toneladas de carne importadas do Brasil. A China está em 6º lugar no pagamento de dólar por tonelada, e a cada ano amplia os volumes de compra.
Em relação a valores, Lorenzi cita que os Estados Unidos é o que melhor paga pela carne suína, cerca de $ 5.500 dólares por toneladas, convertido em reais representa em torno de R$ 15 mil por toneladas. Em seguida aparece o Japão que paga R$ 14 mil por tonelada, e em 3º é a Argentina.
O presidente da ACCS lamenta que com a valorização da carne suína as indústrias não estão repassando esse aumento nas vendas aos produtores.
Foto(s): divulgação
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