01.02.2020 às 14:40h - atualizado em 01.02.2020 às 17:53h - Polícia
Policiais e Bombeiros Militares da região participaram nesta semana da assembleia geral da Associação dos Praças de Santa Catarina. O evento foi realizado em Florianópolis e terminou com um ato público de fechamento da SC 401. Cerca de dois mil militares estiveram na capital do estado para protestar contra a falta de reajuste salarial da categoria, que já chega a seis anos. O presidente da associação, João Carlos Pawlick, diz que a última reposição para os praças da PM e do Corpo de Bombeiros ocorreu no final de 2013. Ele disse que, durante a assembleia, foi votada e aprovada, por unanimidade, uma possível operação padrão caso as negociações com o governo não avancem. Nesse tipo de operação, também conhecida como “operação tartaruga”, os policiais atuam de forma lenta, apenas com o essencial. Ela serve de protesto, como uma espécie de greve.
A defasagem salarial dos policiais militares e bombeiros de Santa Catarina já é de 40 por cento. A informação foi repassada para a Peperi pelo Presidente da APRASC, João Carlos Pawlick. Ele explicou que o a entidade não está cobrando todo esse índice de uma única vez, mas uma reposição gradual para a recuperação do poder de compra dos vencimentos dos policiais. O presidente, que participou do Peperi Entrevista, comentou que outras categorias tiveram os salários reajustados e que os militares querem o mesmo tratamento. Pawlick reforçou que a APRASC não está pedindo aumento de salários, mas um reajuste que recupere as perdas inflacionária dos últimos anos. Para ele, esse é um direito que não pode ser negado aos profissionais da segurança.
O governo do estado precisa valorizar mais os profissionais que garantem a segurança da população em Santa Catarina. A posição é do presidente da associação dos praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, João Carlos Pawlick. Ele disse que a categoria criou uma expectativa muito boa com a eleição do governador Carlos Moisés, que é Bombeiro Militar aposentado. Pawlick disse que Moisés conhece a realidade da segurança e os praças esperavam um outro tipo de posição do governador diante das reivindicações da classe. Ele afirmou que existe um sentimento de revolta crescente contra o governador entre os PMs e bombeiros catarinenses.
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