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Região de Itapiranga é caracterizada por pequenas propriedades, com média abaixo de 30 hectares. Por lei, 20% da área é destinado a reserva legal, uma exigência inclusive para quem procura bancos para financiar investimentos. Com isso, até terrenos são nivelados para trabalho mecanizado. Desta forma, reduz o espaço para o reflorestamento comercial.

O município possui viveiro próprio para produção de variedades nativas que são distribuídas gratuitamente à população. As que se destacam são Angico, Canafístola e Guajuvira e das nativas frutíferas a Cereja, Guabiroba e Uvaia.

De acordo com o Coordenador do Viveiro Municipal, Bernardo Soehn, que em junho completa 40 anos no setor, a maior quantidade de mudas produzidas são de variedades de eucaliptos para reflorestamento comercial.

Bernardo Soehn lembra que em quatro décadas, mudou muito a forma de cultivo. Nos anos 80 e 90, oito funcionários trabalhavam nos preparativos, semeadura e cultura. Era feito um composto de terra com cama de aviário e preenchido um a um em embalagens plásticas. Hoje o sistema requer apenas três servidores com sistema de tubetes e uso de substrato.

Soehn lembra que no início dos anos dois mil eram produzidas até 800 mil mudas de eucaliptos, que em 2023 caiu para 80 mil. Agora a Secretaria da Agricultura abriu os pedidos para entrega de mudas a partir de maio, com custo de cerca de R$ 90,00 por milheiro. O Coordenador do Viveiro Municipal ,Bernardo Soehn destaca que somente a quantidade reservada de mudas necessária é produzida.